ghosting nao funciona comigo porque eu vou esquecer que voce existe
por um momento me cansei das coisas que tanto amo. e isso me assustou
hoje me deu um sono um sono tão profundo uma vontade de dormir agora e acordar noutro mundo hoje me deu um sono um sono tão forte eu só queria encostar em algo e dormir para sempre. (kaio bruno dias)
as pessoas nunca vão embora de mãos vazias sempre acabam levando pedaços da gente. (tumblr: gostaria)
acho lindo quem não guarda o amor que sente, mas deixa explícito que ama. é tão bonito alguém dizer o que sente, e como se sente em relação a nós. acho que o amor exige certa bravura pra expressar delicadeza.
quando fico com preguiça de certas coisas eu só vou sumindo, sumindo e sumindo, quando percebem eu já nem estou mais presente no ambiente, e nem pra pessoa.
estou na minha era silenciosa, novamente. assim, sou a personificação de um gato que precisa de muita confiança pra se aproximar, e que mesmo tendo confiança, se aproxima devagar, e no mínimo desconforto se afasta pra se reencontrar em um canto aconchegante sozinho.
nos mulheres zoiudas que encaramos ate o fundo da sua alma com nossos olhos amendoados mas so estamos querendo flertar
acho tão bonito quando alguém conhece um pouco dos seus interesses, e começa a gostar pelo que você diz e compartilha daquilo. é muito bonito quando alguém começar a admirar o que você admira só pelo como você explicou e falou daquilo. enfim, é lindo isso.
é tao triste lembrar que eu existo e sou uma pessoa real viva e nao so um espectador invisível que apenas observa
me sinto muito clarice quando escreveu: a vida em mim é tão insistente que se me partirem, como a uma lagartixa, os pedaços continuarão estremecendo e se mexendo.
"o outro é um estranho familiar, o outro é um eu."
quanto mais procuro saber de mim, menos me conheço. não sei se ainda quero me ouvir. me espanto e me incomodo com meus próprios pensamentos. sinto aversão e, em uma prazerosa contradição, sinto muita pena de mim. quero me proteger. mas também quero me atacar. o que sou, afinal?
naquele dia eu morri. enterrei-me sozinha. e a única pessoa a rezar por mim fui eu mesma. eis o epítome da solidão.
o amor quando escrito de maneira visceral me pega tanto. vinicius de moraes em 51 lançando “amo-te como um bicho” e o djavan em 97 com “viver pra esperar devorar você” são ótimos exemplos mas nada supera franz kafka com “você é o punhal o qual reviro minhas entranhas”
e quando Clarice Lispector escreveu “Eu sei morrer. Morri desde pequena. E dói, mas a gente finge que não dói. (...) E agora vou morrer um pouquinho. Estou tão precisada.” e me fez sentir um misto de tristeza e alívio por morrer tantas vezes na mesma vida.
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