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o Anti-Édipo

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fragmentos desarranjados em relações transversais sobre um corpo sem órgãos

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Já sabiamos que o perverso não se deixa facilmente edipianizar: e por que o faria, se ele inventou outras territorialidades ainda mais artificiais e mais lunares que as de Édipo? [p. 94]


O desejo é da ordem da produção; toda produção é ao mesmo tempo desejante e social. Portanto, censuramos a psicanálise por ter esmagado esta ordem da produção, por tê-la revertido à ordem da representação. [p.390]


A civilização se define pela descodificação e pela desterritorialização dos fluxos na produção capitalista. [p.325]


O socius, isto é, a terra, o corpo do déspota, o capital-dinheiro são corpos plenos vestidos, como o corpo sem órgãos é um corpo pleno nu; mas este está no limite, no fim, não na origem. [p.371]


Lacan diz ainda: o único fundamento da sociedade dos irmãos, da fraternidade, é a "segregação" (o que ele quer dizer?). [p.116]


Nem por isso elas [máquinas desejantes] deixam de fazer uma algazarra infernal, a tal ponto que o próprio psicanalista não pode ignorá-las, mas sua atitude é, sobretudo, de denegação: sim, tudo isso é verdade, mas, apesar disso, não deixa de ser papai-mamãe. [p.79]


O seio é uma máquina que produz leite, e a boca, uma máquina acoplada a ela. A boca do anoréxico hesita entre uma máquina de comer, uma máquina anal, uma máquina de falar, uma máquina de respirar (crise de asma). [p.11]


Em outros termos, ele quer dizer que Deus e que o pai nunca existiram (ou então foi há tanto tempo, talvez no paleolítico...). Matou-se tão somente um já morto desde sempre. [p.146]


De certa maneira, seria melhor que nada andasse, que nada funcionasse. não ter nascido, sair da roda dos nascimentos, sem boca para mamar, sem ânus para cagar. [p.20]


... o que Freud e os primeiros analistas descobriram foi o domínio das sínteses livres onde tudo é possível, as conexões sem fim, as disjunções sem exclusão, as conjunções sem especificidade, os objetos parciais e os fluxos. [p.76]


... o recalcado não é a representação edipiana. O que é recalcado é a produção desejante. Recalcado é aquilo que, desta produção, não passa para a produção ou reprodução sociais, é o que aí introduziria desordem e revolução, os fluxos não codificados do desejo. [p.229]


O papel do pai é unicamente o de agente de produção e de antiprodução. [p.392]


Porém, a mãe como simulacro de territorialidade, o pai como simulacro da lei despótica, e o eu cortado, clivado, castrado, são os produtos do capitalismo que monta esta operação que não tem equivalente nas outras formações sociais. [p.357]


É o reino do Ou então na função diferenciadora da proibição do incesto: aí é mamãe que começa, aí é papai, e aí é você. Fique no seu lugar. [p.104-5]


O passeio do esquizofrênico: eis um modelo melhor do que o neurótico deitado no divã. [p.12]


Em si mesmo, o desejo não é desejo de amar, mas força de amar, virtude que dá e que produz, que maquina (pois, como poderia desejar a vida o que está na vida? quem quereria chamar desejo a isso?). [p.442]


A satisfação do bricoleur, quando liga alguma coisa à corrente elétrica, quando desvia um conduto de água, seria muito mal explicada por um jogo de “papai-mamãe” ou por um prazer da transgressão. [p.17]


...fuga esquizofrênica não consiste apenas em afastar-se do social, em viver à margem: ela faz fugir o social pela multiplicidade de buracos que o corroem e o perfuram, sempre ligados a ele, dispondo em toda parte as cargas moleculares que explodirão o que deve explodir...[p.452]


Nenhuma cadeia é homogênea, mas assemelha-se, antes, a um desfile de letras de alfabetos diferentes, e no qual surgiria subitamente um ideograma, um pictograma, a pequena imagem de um elefante que passa ou de um sol que se levanta. [p. 58]


Em suma, a triangulação familiar representa a condição mínima sob a qual um “eu” recebe as coordenadas que o diferenciam ao mesmo tempo quanto à geração, ao sexo e ao estado. [105]


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