@MarcelloNaiba Profile picture

Marcello Castro

@MarcelloNaiba

“Oh, vida de inúmeros mistérios!” 🚩🇧🇷🇧🇴🇻🇪🇨🇺🇵🇸🇨🇳🇷🇺🇮🇷🇲🇽✊

Similar User
Carlos Fernando Verne photo

@Fernando_Verne

Ed Guimarães photo

@EdGuimaraes13

Ednei da Silva Braga photo

@braga_ednei

Jbdefreitas photo

@jbdefreitasbr

gil🚩 photo

@gil07133249

Janice 🚩🚩🚩 photo

@Janice67088102

No pasarán photo

@luizrechzen

Canhoteiro photo

@ernani_neto

Arruda2000 photo

@Arruda1947

Maninho Leite photo

@ManinhoLeite

Cesar Teixeira photo

@cesarbteixeira

Omar #AnistiaNão 🇧🇷🏴🚩✊ photo

@OMARBATISTA

MARIA photo

@mlou555

Marcello Castro Reposted

Os Mouros foram um grupo de habitantes norte-africanos que conquistaram e governaram a Espanha por quase 781 anos, de 711 a 1492. Eles entraram na Península Ibérica, Espanha, depois de cruzarem o Estreito de Gibraltar, passando por Marrocos. Os mouros africanos eram conhecidos…

Tweet Image 1

Marcello Castro Reposted

Uma vez, na época da pandemia, num Spaces sobre textos, li uma pequena escrita minha sobre a casa onde cresci! Depois da leitura a organizadora do Spaces disse que lembrava o Júlio Cortázar! Fiquei lisonjeado! Não sei se já tinha contado isso para seu perfil…


Marcello Castro Reposted

Ah, querido! Muito obrigada! ❤️ Você sempre dando aula de literatura. Amo! Essa entrevista é maravilhosa, duas horas com um pouco sobre muito. Coloquei o link no final do fio, mas como são 21 posts (exagerei, haha!), ficou perdida por lá. Obrigada por compartilhar o fio! :)


Marcello Castro Reposted

Ótimo fio. Admiração mútua entre Gabo e Cortázar. Uma curiosidade: vale lembrar que Luis Harss, em Los Nuestros, seu livro de entrevistas que antecipou o boom latino-americano, dedicou uma boa parte do prefácio a Machado de Assis, uma inspiração para todos eles — Cortázar,…


Marcello Castro Reposted

e outras histórias que ajudam a desvendar o universo mágico de um gigante que parecia não envelhecer. Pegando carona nas palavras de Vargas Llosa, “Não é casual que o mais ambicioso de seus romances tivesse como título ‘O Jogo da Amarelinha’, um jogo de crianças.” +

Tweet Image 1

Marcello Castro Reposted

E mais: Julio Cortázar solta a voz e fala sobre sua infância, o abandono do pai, a proximidade com a mãe, machismo, escrita precoce, publicação tardia, excesso de autocrítica, falta de disciplina, obra literária, estilo, ritmo, jazz + youtube.com/watch?v=ppon2l…

Tweet Image 1

Marcello Castro Reposted

Também vale assistir a uma longa entrevista de 1977. São duas horas com um pouco sobre muito, desde seu nascimento bélico – no momento em que tropas alemãs avançavam sobre a Bélgica, em 1914 – até o envolvimento para ajudar presos políticos. +


Marcello Castro Reposted

Ainda sobre a Revista Piauí, a última carta da matéria, a mais difícil, arremata com uma surpresa de Cortázar: “Às vezes penso que o que li de mais forte nos últimos dez anos é a obra de dois brasileiros, Clarice Lispector e Osman Lins”. + piaui.folha.uol.com.br/materia/mister…


Marcello Castro Reposted

Aliás, no documentário “Fevereiros”, Caetano conta que Cortázar escreveu em tom de brincadeira o que Mãe Menininha também viria a falar de forma séria: “Estou convencido de que #mariabethânia e @caetanoveloso são a mesma pessoa”. Alguém ousa duvidar? 💛 +

Tweet Image 1

Marcello Castro Reposted

Sobre o Brasil, Cortázar escreveu um eufórico cartão-postal: “amanhã estarei na Bahia com @caetanoveloso e outros cronópios da música. Faz um calor dos diabos, mas Niemeyer, que grande sujeito! Volto a São Paulo onde os poetas (milhares!) me levarão a seus países concretistas”. +

Tweet Image 1

Marcello Castro Reposted

Quando vem alguém aqui em casa, eu logo lhe ofereço o caleidoscópio. Se a pessoa enlouquece, dá pulos etc., eu a proclamo cronópio. Se ela se mostra condescendente, com um sorriso bem-educado, mando-a mentalmente às favas.” +


Marcello Castro Reposted

Em outra carta, o relato criativo de Cortázar é de arrancar risadas: “Trocamos presentes de Natal: Aurora ganhou uma sottoveste de que precisava, e eu um prodigioso caleidoscópio. Esse caleidoscópio (...) me serve, entre outras coisas, como testa-cronópios. +


Marcello Castro Reposted

Julio escrevia sem medo de se alongar. A extensão de suas alegrias, perrengues e epifanias eram compartilhadas com seu amigo Eduardo Jonquières: “Foi então que, da cama e com uma asma bárbara, eu lhe escrevi três páginas, uma sobre bens, outra com notícias, outra com um poema”. +


Marcello Castro Reposted

Um dos achados é uma matéria da Revista Piauí com 10 longas cartas escritas por Cortázar na Europa, de 1952 a 1983. Dificuldades financeiras, descobertas artísticas, viagens, problemas de saúde e a profundidade de suas relações são relatadas com afeto e riqueza de detalhes. +

Tweet Image 1

Marcello Castro Reposted

Seria um pouco ousado colocar tantas preciosidades no mesmo fio, então separei algumas passagens que despertaram curiosidade, emoção e respeito por adentrar em experiências pessoais que ajudaram a forjar um escritor tão surpreendente. +


Marcello Castro Reposted

Apaixonado por gatos e jazz, o cronópio Cortázar – como é lembrado por conta do livro “Histórias de cronópios e de famas” – continua despertando admiração. Não faltam estudos, reportagens e causos que convidam a olhar com mais sensibilidade para o homem por trás da vasta obra. +

Tweet Image 1

Marcello Castro Reposted

Além da forma tradicional de leitura, Cortázar indica outras maneiras de percorrer os labirintos de “Rayuela”: avançar, recuar, pular páginas e capítulos – ou casas, como sugere a brincadeira que dá nome ao livro. Assim, o leitor torna-se coautor e vai construindo a história. +


Marcello Castro Reposted

Assim como “Casa Tomada”, outros contos de Cortázar aguçam diversos questionamentos, mas foi a partir da publicação de um romance, em 1963, que a inventividade do argentino ganhou o mundo. “O Jogo da Amarelinha” – “Rayuela” no título original – é um verdadeiro jogo literário. +

Tweet Image 1

Marcello Castro Reposted

Mesmo encurralado, o casal de irmãos maduros, resilientes moradores da casa, segue a rotina doméstica nos espaços disponíveis – sem lutas, questionamentos ou resistência. O conto foi publicado pela primeira vez na revista “Anales de Buenos Aires”, dirigida por Borges, em 1946. +

Tweet Image 1

Marcello Castro Reposted

Aberto a várias interpretações, “Casa Tomada” não precisa mais do que algumas páginas para arrebatar o leitor com a história de um casarão que tem seus cômodos gradativamente invadidos por forças ocultas – ou outros invasores, de acordo com o enfoque que você quiser dar. +


Loading...

Something went wrong.


Something went wrong.